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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aperitivo, ou presente para o Blog

Amigos da AME-RIO


Hoje nossa postagem é para contar que nosso Blog ganhou um presente, era para ser um presente surpresa. Mas já deixamos tantas pistas, que nossa surpresa logo, logo iria se desfazer. Além disso, a nossa ansiedade já não podia mais ser contida, então vamos rasgar de uma vez esse  papel que embrulha o presente e mostrar o que reservamos para vocês.

Este espaço ganhou um novo colaborador, morador de terras longínquas e grande admirador de abelhas sem ferrão. Ele gosta tanto de nossas abelhas, que aos 64 anos resolveu aprender português, para poder entender melhor as postagens de nosso blog, as discussões do grupo ABENA e os artigos científicos sobre abelhas sem ferrão, publicados em português.


Vocês já devem ter adivinhado de quem estou falando, sim é o Robert Luttrel, tão apaixonado por abelhas, que seu pseudônimo é Bob the Beeman, muitos já devem ter notado que ele já constava em nossa relação de colaboradores. O correspondente australiano de nosso Blog.

Mas agora é prá valer, o Bob já está preparando um artigo que vai ser apresentado em nosso Blog brevemente. E vejam só, ele disse que vai fazer suas postagens em português, mesmo com todas as dificuldades da língua e só tendo começado a aprender há tão pouco tempo.

Mas já que estamos abrindo essa surpresa para vocês, vamos fazer uma surpresa para o Bob. Vamos rechear esta postagem com fotografias de sua autoria e com as suas palavras, a partir de agora, tudo é do Bob. Esse  material foi retirado de suas mensagens no Grupo Abena. Vejam a beleza das fotos que o Bob nos oferece.

"Esta é uma das minhas fotos de Trigona, da qual estou muito orgulhoso, a abelha aproximando-se uma flor. Esta foto deverá ser usada na revista Geo International. Trigona, provavelmente carbonária, tem cerca de 4,5 milímetros de comprimento e está transportando o pólen de uma das nossas árvores tropicais Peltophorum peltatum".

"As abelhas não visitam apenas flores, mas também os nectários. A foto é  de uma Trigona em nectário de Acacia bancroftii".

"Foto de uma das colônias de Trigona hockingsi que estou a removendo de hidrômetros, para evitar a destruição das abelhas. Esta foto apresenta uma camada de batumen muito fina e flexível. Eu gostaria muito de saber como as abelhas conseguem construir um material flexível na posição em que está. Não há nenhum suporte por baixo. Nem todas as colônias se preocupam em separar o espaço não utilizado, fazendo isso. Eu examinei esse  material com um microscópio. Ele inclui um tipo de fibra, eu não sei a fonte".

"Foto de outra colônia que mostra outras características que essas abelhas utilizam para dividir um espaço que é demasiado grande para eles. Esta colônia é bastante jovem, apenas algumas semanas de desenvolvimento da ninhada. Elas constroem uma cortina fina como papel para separar o seu ninho do restante da cavidade e isso pode ser visto nesta foto. Foi fixada na tampa e ficou danificada quando eu levantei a tampa. Acho esta estrutura a mais fantástica de todas que as abelhas sem ferrão fazem. É papel fino, macio e flexível, construem na horizontal e em ângulos, conforme necessário. Pergunto-me apenas como suportam uma estrutura tão frágil durante a construção".

"Outra colônia de Trigona hockingsi, uma abelha pequena, inferior a 5 milímetros, é a maior de nossas abelhas. A colônia se criou numa caixa de hidrômetro, no chão. Este é um local muito popular para as abelhas, desde que haja um pouco de sombra no meio do dia. A temperatura no interior da caixa é ótima para a ninhada. Observem como há muito pouco invólucro no ninho desta abelha tropical".





Se vocês gostaram do aperitivo, aguardem os pratos principais, quando as postagens forem feitas pelo próprio Bob the Beeman.  


A sorte do Helio é que o Bob não foi a Cuiabá  participar do concurso de fotografias. Não ia ter prá mais ninguém...... 

domingo, 30 de maio de 2010

FOTO QUE TIROU O 1º LUGAR NO CONGRESSO DE CUIABÁ

O ANÚNCIO

A COMISSÃO JULGADORA 

A MELIPONICULTURA TINHA DE GANHAR: JATAÍ NA CABEÇA.

AS BELAS IMAGENS DAS APRESENTAÇÕES DE MUSICAS E ARTISTAS REGIONAIS


DO MATO GROSSO E ATUAL CONGRESSO 
E DO RIO GRANDE DO SUL, PRÓXIMO CONGRESSO

Ainda Uniawamoni... ou, para sempre Uniawamoni.

Ontem a Rita fez uma postagem linda, sobre uma lenda dos indios Sateré-Mawé. Lendo as palavras da Rita eu me convenci, ainda mais, que sabedoria não é encontrada apenas nas catédras. A Rita vai me perdoar, mas vou pegar carona em sua postagem, para refletir um pouquinho e falar de nossas abelhas sem ferrão.

Bela, muito bela a lenda de Uniawamoni, a irmâ do Sol que preferiu ficar na Terra para proteger nossas florestas.  Mas, mais que beleza, ela reflete uma sabedoria extrema. Prestem atenção no ensinamento de nossos irmãos, ditos selvagens. Para os índios Sateré-Mawé, a grande protetora das florestas é Uniawamoni, irmã do Sol, sem o Sol perdemos a floresta, mas sem a proteção de Uniawamoni  também a perderemos. Uniawamoni é  Abelha, mais... Uniawamoni  é  Abelha Indígena, a Abelha Nativa, a nossa Abelha sem Ferrão

Onde estão nossas autoridades, que não veem, não ouvem, mas falam, ela estão precisando tomar aulas com os Povos da Floresta e se convencer de uma vez por todas que é necessário proteger e multiplicar as nossas Uniawomonis, para que cada vez mais, guardem nossas matas e florestas, preservando-as para nossos filhos.

O guaraná é outro produto muito importante para a cultura religiosa dos Sateré-Mawé, onde ele tem um papel simbólico similar ao do vinho na liturgia católica. Os Sateré-Mawé acreditam que a fruta madura se parece com um olho aberto. A lenda deste povo, conta a história da índia Onhiámuáçabê que, sem o consentimento de seus irmãos, engravidou de uma cobra que lhe tocou a perna, dando à luz a um forte e belo menino. Um dia, ao se alimentar numa árvore sagrada, o curumim foi morto por seus desavisados tios sendo, logo em seguida, enterrado por sua mãe, que lhe plantou os olhos na terra, advertindo que dali nasceria uma planta para "fazer bem a todos os homens e livrá-los de todas as doenças". Daí teria resultado o formato da fruta, que parecem olhos, sempre a espreita para melhor proteger os índios.

 
O mel feito de flores de guaraná é menos comum. Normalmente é produzido por pequenas abelhas silvestres, chamadas abelhas canudo.  Essas pequenas abelhas silvestres sem ferrão são responsáveis pela polinização de uma grande parte da flora na Amazônia. A abelha canudo desempenha um papel especialmente importante. É parte da população local de Scaptotrigona, uma subfamília das Meliponinae, que inclui 300 espécies de abelhas tropicais americanas, todas elas muito pequenas e sem ferrão.  Da mesma forma que os maias que costumavam colher mel silvestre nas florestas úmidas no Yucatán na América Central, os índios Sateré-Mawé se valiam das abelhas canudo para produção de um mel, que é muito líquido, aromático e saboroso. Cada espécie de Meliponinae produz um mel diferente. O mel produzido pelas abelhas canudo tem um alto teor de água e açúcar, um alto nível de acidez e propriedades medicinais.

Hoje, as espécies originais de abelha foram quase que completamente substituída por abelhas melíferas estrangeiras (Apis melifera), para produzir muito mel e polinizar cultivos importados tudo bem mas, para as matas e florestas, precisamos da ação protetora de nossas abelhas nativas. 

Lembrem-se, cada vez mais, é preciso manter e multiplicar nossas abelhas nativas, nossas Uniawamoni, irmãs do sol e guardiãs de nossa flora. Ou aquela profecia atribuída a Einsten pode se tornar realidade.

sábado, 29 de maio de 2010

Retratação



Uma maria sem vergonha e uma cachorrinha, sem preconceitos! Espécies tão bem adaptadas, que nem precisam ser criadas! Mas importantíssima para a polinização, está em toda parte! Viva a cachorrinha! Viva!

Lenda indígena dos SATERÉ-MAWÉ

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Segundo uma antiga lenda indígena dos SATERÉ-MAWÉ, quando Anumaré Hit foi para o céu para transformar-se no Sol, ele convidou sua irmã Uniawamoni a segui-lo. Ela porém decidiu ficar na Terra sob a forma de uma abelha para poder ajudar os índios Sateré-Mawé a cuidar das florestas sagradas de guaraná.

Inventores da cultura do guaraná, os Sateré-Mawé domesticaram essa planta silvestre e criaram o processo do seu beneficiamento, possibilitando que o guaraná fosse futuramente conhecido e consumido no mundo inteiro. Veja sobre esse e outros povos indígenas em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/satere-mawe



As ilustrações desta postagem são tiradas dessa linda linda publicação da Terra Indígena Guarita, RS, chamada "Mỹg Pẽ - Abelhas Nativas sem Ferrão"

Conheça, baixe gratuitamente ou
encomende por correio
a publicação sobre as abelhas indígenas na página

Passeios depois do Congresso


Amigos da AME-RIO e da Internet.

O IV Congresso Brasileiro de Meliponicultura, foi mais do que bom, foi ótimo, foram muitas palestras, muitos workshops, muitas apresentações, muitas demonstrações, muitas exposições e mais um monte de "ões". Nós assistimos muito, perguntamos muito, conversamos muito, aprendemos muito, rimos muito, nos divertimos a bessa. Na verdade nós adoramos o Congresso, acho que em 2012 ninguém vai faltar. Todos a Gramado!

Só é uma pena o Congresso ser bienal!!!!!

Mas não passamos só à meliponicultura e à apicultura, também fizemos alguns passeios, vou mostrar algumas fotos dos passeios que fizemos depois do Congresso (só algumas, na verdade a quantidade de fotos que tenho são poucas, pois os passeio pós Congresso foram mais diversão, diversão pura).

Ficamos  no Pantanal Mato Grosso Hotel , na Rodovia Transpantaneira, a beira do Rio Pixaim.
Lugarzinho feio esse nosso hotel, vocês não acham? Com certeza eu não aguento ficar nem um século, num lugar como esse. kkkkkk....


O primeiro passeio foi  ainda no domingo, olha só o pessoal na chegada ao Hotel, todos com cara de: vamos ver se desse Mato Grosso sai coelho; quer dizer: vamos ver o que o Mato Grosso tem!

Fizemos ( entre outras coisas ) um passeio de barco no rio Pixain.

 Uma das atrações era o nosso barqueiro e recreador "Peixinho" dar comida para um jacaré chamado "Dragão", não sei porque, mas parecia que todos estavam torcendo para o Dragão abocanhar o peixinho. Ô gente maldosa! Era para o Dragão pegar o peixinho que o "Peixinho" estava oferecendo e não o "Peixinho" que oferecia o peixinho. Ou será que era ao contrário? ... Deixa prá lá .... 

No segundo dia, segunda feira, partimos para a Chapada dos Guimarães, um lugar maravilhoso, conhecido por sua beleza e imensidão, Centro geodésico da América do Sul e na borda do Planalto Central, repleto de cachoeiras mirantes, canyons e muitas outras  atrações. 



Mas na ida para a Chapada tivemos que encarar o "Rodo Moço" Marco António, da empresa "Gol Contra", distribuindo sucrílios para os passageiros.

Sucrílios em copo plástico, poooode? Só a "Gol Contra" mesmo!

Entrada do Balneário Salgadeira, que fica logo no início da subida para a Chapada.

 Lá tem uma cachoeira maravilhosa, onde alguns integrantes não resistiram e entraram na água, inclusive eu, que também mereço. Foi difícil fazer o pessoal voltar para o ônibus.

Ainda pudemos visitar o cartão postal da Chapada de Guimarães, a cachoeira Véu de Noiva, formada pelo rio Coxipó, com seus quase 90m de queda livre, é o principal ponto de visitação do Parque Nacional. Além da cachoeira, o vale e as escarpas do morro - formadas de arenito - aumentam a beleza do local.

Visitamos ainda muitos outros recantos, pena que a minha máquina teve um problema com a bateria e só pude fotografar parte do passeio.

Olha aí nosso grupo já no aeroporto de São Paulo, antes de embarcar para o Rio. Todo mundo com cara de cansado. Cansados? Acho estão com cara é de "quero é mais", isso sim.

Ficou com inveja? Na próxima vez participe. O V Congresso Brasileiro de Meliponicultura vai ser em Maio de 2012 na cidade de Gramado, Rio Grande do Sul.


Ah, no final de julho vai ocorrer o IX Encontro sobre Abelhas de Ribeirão Preto. 
http://ame-rio.blogspot.com/2010/05/ix-encontro-sobre-abelhas.html

UGA,

Carlos Ivan / RJ


sexta-feira, 28 de maio de 2010

UM ESTRANHO NO NINHO DA CÚPULA DA CBA


CÚPULA DA CBA E PRESIDENTES DAS FEDERAÇÕES. O PRESIDENTE DA CBA É O MAIS ALTO. O ANTONIO DA FEDERAÇÃO DO PIAUÍ, A CAMISA FICOU PEQUENA. A CAMISA ESTÁ SOBRE OS OMBROS. EU SOU O ÚNICO DE BONÉ. O ABENAUTA HELSON DA FEDERAÇÃO DE MACAPÁ, 4º AJOELHADO À ESQUERDA. O ZARA CONSTANTIN DE SÃO PAULO O MAIS À FRENTE, À DIREITA. O VIDARICO, AMAZONAS O PRIMEIRO A DIREITA AO LADO O CEL MACEDO DA FEDERAÇÃO DE BRASÍLIA. O POMPÍLIO O MELIPOICULTOR MAIS IDOSO DESTE CONGRESSO O PRIMEIRO À ESQUERDA. AO LADO DO CUNHA , COM CABELOS BRANCOS O PRÓXIMO ANFITRIÃO NO RS, GRAMADO. A CBA FOI MUITO CAPRICHOSA, FORNECEU CAMISAS PARA CADA DIA, FACILITANDO A LOCALIZAÇÃO DA CBA. 









Internautas, Abenautas e Associados da AME-RIO

- A política melipônica nos debates da cúpula da CBA:


Compareci ao Congresso de Cuiabá com o firme propósito de representar, além da Apicultura do Rio de Janeiro, principalmente, os anseios de nossa Meliponicultura Nacional.
Entretanto a minha opinião ficou bastante modificada, pois ME parecia, que estávamos, naquele colegiado de presidentes de federações,"ORFÃOS DE PAI E MÃE". O que não é verdade, temos 4 assentos permanentes de presidentes de Federações, OS QUATRO  MELIPONICULTORES:
MANAUS( Vidarico); MACAPÁ ( Helson ); BAHIA( Pedro Constant ); RIO DE JANEIRO( Nelson Victor, Pedro Paulo ).
Futuramente ainda poderemos ter São Paulo, com a AME-SAMPA, pois a semelhança da APACAME, pode pleitear um assento permanente na CBA, até que se venha a ter uma federação em São Paulo. Mas adiante ainda a Federação Nacional de Meliponicultores, englobando todas as associações ainda não filiadas a CBA. Seremos 6, num total de 27, quase 30% dos votos em Assembléias Gerais, uma força significativa nas decisões da CBA.

Tivemos oportunidade de ouvir em referencias nas palestras do SEBRAE e outras, o valor da marca CBA .por isto os nossos desejos de incluir a palavra MELIPONICULTURA no nome da CBA, não modificaria a marca, erigida ao longo de tantos anos, e apenas nos beneficiaria..., BASTARÁ QUE CONSTE DO NOME, POIS É O QUE VALE.
Assim, após uma tumultuada assembléia de eleição da presidência da CBA, que culminou com a reeleição da Cunha, por unanimidade, mal sobrava tempo para outros assuntos, mas a coragem e persistência do Helson, apoiado por nós outros, acabou sendo ouvida e acatada, para pauta de mudança de estatutos, daqui a 2 anos.
Nesse meio tempo teremos de trabalhar duro, convencendo os demais presidentes de Federações como justa e já tardia a proposta de Macapá, APOIADA PELOS DEMAIS MELIPONICULTORES DO BRASIL.
  

Érika e Heráclito, abenautas de Brasília,
Pedro Paulo, um congressista e o Wilson Melo das Tubis.
Percebam que usamos o boné ABENA.

Entretanto o Vidarico, e eu próprio, em conversas extra-oficiais com o Presidente Cunha que, inclinado a dar mais espaço a meliponicultura, nos sugeriu que estudássemos  uma solução alternativa à pretensão da meliponicultura se tornar mais representativa, junto a CBA, sugeriu representantes por região.

Faríamos (Idéia do Vidarico e minha) uma Comissão de representantes (da CBA) um por Região, que se reportariam às associações estaduais. Teríamos mais dois membros (necessariamente bastante ativos) permanentes, um em Brasília, participando de votações (LEIS E REGULAMENTOS) e acompanhamento de assuntos  pertinentes, nos Órgãos Governamentais, e outro no Rio Grande do Sul, junto ao Presidente da CBA.
Fora estes membros teríamos a Coordenação do Vidarico, ( minha opinião pessoal, por ser o mais antigo, ser estudioso dos assuntos pertinentes e muito ponderado nas suas atitudes).

Mas além desta solução durante os debates da Assembléia, me pareceu haver, ainda mais uma solução a ser pretendida, que não dependerá de muita coisa por me parecer estatutária, mais uma secretaria executiva de meliponicultura, pois já tem uma secretaria técnica, que não resolve o nosso problema de representação nacional na elaboração prática da política e gestão da meliponicultura. Ali ficaria o Coordenador da Comissão de representantes da CBA (Secretário Executivo, Vidarico ). Seria, pois o nosso representante no mais alto escalão da CBA.

PARECE-ME UMA ESTRUTURA BASTANTE RAZOAVEL, PARA QUEM NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA HOJE.

Criação artificial de rainhas

Curso interessante para as trigonas, mas somente para alguns experts,
técnicas difíceis de se tornarem populares. 

Mas me perdoem o meu descrédito... Se nem conseguimos gerar as Associações Estaduais, COMO IRÃO ATUAR OS REPRESENTANTES REGIONAIS?

O primeiro passo é o Vidarico e eu próprio nos encarregarmos de redigir este planejamento, endossado pelas quatro federações, acima anunciadas, mais a AME-SAMPA (EMBORA SEM FILIAÇÃO), e encaminharmos oficialmente ao Cunha, vamos ver o que conseguiremos.

Realmente quem comparece a um destes congressos, percebe que um EVENTO de tanta grandiosidade, só se realiza, com muitos anos de dedicação e competência, uma vitória inconteste dos apicultores, na figura das comissões da CBA, que usaram e geriram corretamennte parcerias com a Fundação do Banco do Brasil e SEBRAE.
Se desejamos contar com toda aquela infra estrutura temos em vez de ficarmos reclamando sem conhecimento, irmos a luta e nos organizarmos nacionalmente, para que mereçamos um lugar naquele organismo,CBA.


Representantes das etinias dos indios meliponicutores 
À direita Pompílio, meliponicultor e apicultor mais idoso no congresso, recebeu o troféu.



Lançou o livro Dicionário de Apicultura, neste congresso

Também passarei a pleitear (como meliponicultor estudioso e participativo ), para nossos professores de meliponicultiura estaduais,,os minicursos, palestras e oficinas práticas, pois daremos uma contribuição efetiva em muitos assuntos.

Percebi, que há uma COMISSÃO TÉCNICA ORGANIZADORA de alto nível, como Presidente Dr Lionel Sequi Gonçalves e capitaneada pelo Dr Adermilson Spencer (foi meu professor em Ribeirão Preto de inseminação artificial de rainhas). As palestras em geral foram excelentes, cientistas e pesquisadores se saíram muitíssimo bem, como em outro dia irei relatar com fartura de fotos.

O que não impede que mostremos as nossas potencialidades, com antecedência, para termos um lugar no 5º Congresso de meliponicultura em Gramado EM TUDO QUE ENVOLVERÁ A MELIPONICULTURA..

Aqui no Rio de Janeiro, temos 2 professores de excelente didática, o Wilson Pinho, cientista botânico , e Alvaro Madeira, com mais uns lustres, será imbatível em qualquer destes mini cursos, que foram presenciados, por nós.
Também outro espaço que precisamos ocupar são os fóruns, pois os meliponicultores e simpatizantes estão lá, bem como os dirigentes técnicos e ate o presidente da CBA, compareceram...
Vou apresentar meu relatório, aos companheiros da Abena, de duas maneiras, assuntos gerais, que se perdem nas apreciações casuais e assuntos técnicos .
Os meramente interessantes, os farei nas postagens normais da lista, os técnicos, que desejo preservar, fotos e ditos, os postarei no blog da AME-RIO, e a referencia será por aqui.
Nestes foruns tive o prazer de ouvir uma debatedora de respeito,a professora Maria da Gloria de Manaus, conseguiu fazer "um abaixo assinado e entregar ao Cunha", vide foto, na presença de todos. Valeu como pressão, mas o que resolve é atuação na alta cúpula e mais que isto ocupando o lugar como MESTRE dos ensinamentos práticos e teóricos e demonstrando o valor que realmente temos, em número e qualidade.

Uruçu do planalto, chamam de rufiventris, porém é bem diferente da nossa, mais escura, pernas marron escuro, vejam a entrada ainda no toco original ao lado Estamos num meliponário no interior de Cuiabá, fazenda do Arnoldi. Encontrei lá uma caixa inteligente, muito bem habitada por moça branca, mostrarei em outra oportunidade.

Entrada característica da uruçu do planalto central, meliponario em Cuiabá. 

Logicamente que os pesquisadores e mestres renomados sempre estarão a nos iluminar, os inventores, os criadores e suas dicas, serão sempre valorizados....mas teremos de ser ouvidos, não permitir que se aprovem sem justa luta, assuntos que virão prejudicar a meliponicultura nacional, E OS CRIADORES DE FATO E DE DIREITO..
Por isto no 5º Congresso de meliponicultura, em Gramado estaremos lá, não como mero expectadores, mas fazendo parte das palestras e cursos, e sem dúvida no coração dos que presidirão as nossas reindividicações a assembléia de Presidentes das Federações

Pedro Paulo Peixoto
Presidente da AME-RIO
Vice-presidente da FAERJ.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Meliponicultor mais antigo do Congresso

Pompilio com o troféu de Apicultor ou Meliponicultor mais idoso, que ele ganhou na cerimônia de encerramento do Congresso .

Pompilio tb ganhou uma medalha de Apicultura na China.

Olha só a cara de satisfação do Pompilio com seu troféu.

Primeira promoção do Blog da AME-RIO

Olá pessoal! 


Vocês sabem o que ocorreu  no dia 26 de maio de 2010, por volta das 13 horas? Talvez para vocês não tenha sido nada marcante, mas para nós, do Blog AME-RIO, foi um grande acontecimento.
Por volta desse horário, o Blog da AME-RIO recebeu uma visita que para nós foi muito importante.


Foi  a trigésima sétima visita que recebemos nesse dia e foi feita por um amigo nosso, que acessou a Internet de São Paulo - Capital, mas a marca ficou, não por ser trigésima sétima visita do dia e, infelizmente, também  não foi pelo amigo que nos visitou, pois não conseguimos  saber quem foi.
Acreditamos que nosso amigo estava lendo a matéria que falava sobre a beleza das entradas dos ninhos das abelhas Mandaguari Amarela.(Scaptotrigona xanthotricha), pois essa era a matéria de ontem, dia 26 de maio de 2010.
Linda por sinal, a entrada do ninho de Mandaguari Amarela, uma corneta de cera clara, lotada de abelhas extremamente defensivas e que despejam uma forte carga de feronomios com cheiro de côco em qualquer vivente que ouse se aproximar demais. Depois do intruso marcado, um grande número de abelhas ataca-o a mordidas de suas fortes mandíbulas, enrolam em seus pelos e cabelos e tentam entrar nos ouvidos, narinas ou boca, causando tanto incomodo que faz com que o intruso se afaste. Mas as abelhas não desgrudam do coitado, perseguem-no em uma nuvem, as vezes por mais de cem metros.
Mas o que queríamos contar não era isso, o que foi importante para nós, é que o nosso amigo de São Paulo foi o mílésimo visitante do Blog da AME-RIO, contando apenas os que acessaram o blog aqui do Brasil. Vejam na imagem acima. 1000...  desde que começamos a controlar nosso tráfego, em 05/05/2010, infelizmente não sabemos quantas visitas tivemos anteriormente.


Por essa visita, nosso amigo paulista, vai ganhar apenas o nosso muito obrigado mas, para comemorar o acontecimento, estamos lançando um desafio para todos os nossos leitores. O leitor que nos enviar um e-mail, com a imagem de nosso contador de acessos, mostrando 5000 acessos no total, receberá além de nosso muito obrigado, uma colméia para Mandaçaias, em madeira de pinho, de fabricação do nosso amigo Walter Gressler (vazia é claro). 
A colméia será entregue na primeira reunião da AME-RIO após esse acontecimento. Mas não fiquem tristes, por ela vir vazia, se o felizardo ganhador quiser povoá-la com uma colônia de Mandaçaias,  poderá ser marcada uma visita ao Meliponário do José Winckler, em Rio Claro - RJ, no final da primavera, onde o ganhador participará de um desdobramento de uma côlonia de Mandaçaias e será aquinhoado com a colônia filha.
5000 acessos é o total que queremos,  contando a soma dos acessos do Brasil e de outros países. Se nenhum leitor enviar uma mensagem com a imagem dos 5000 acessos, passa a valer a imagem da menor quantidade de acessos, acima dos 5000, que nos for enviada. Se dois leitores enviarem imagens mostrando a mesma quantidade, vale o e-mail que tiver sido postado primeiro. O endereço do e-mail para envio da mensagem será divulgado tempestivamente, em nosso blog, e a imagem deve ser um "Print Screen" da tela.