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domingo, 22 de setembro de 2019

QUADRINHOS AME-RIO

Nós da AME-RIO, desde a fundação, temos como missão divulgar a meliponicultura. Nos dedicamos não apenas a divulgar a existência de abelhas "sem ferrão", mas principalmente em divulgar a importância delas para nossos biomas.


Sempre nos preocupamos em frisar o quanto é importante conservá-las e propagá-las na natureza, pois são essenciais à polinização das nossas plantas nativas, e por conseguinte estimulam a base da pirâmide alimentar.

Alertamos sempre que igualmente importantes são aquelas abelhinhas "perdidas" em esconderijos urbanos: muros furados, postes ou em uma caixa de correio esquecida. 
Lutam e se esforçam neste ambiente tão hostil. 
Heroínas importantes, pois graças a elas existem alguns frutos nas cidades! Pois são essas valentes sobreviventes que se encarregam da polinização das goiabeiras, acerolas, pitangas, entre outras frutíferas que se misturam à paisagem urbana. 
São elas que mantêm a disponibilidade de alimento para os poucos pássaros que ainda insistem em cantar nas praças para nos alegrar!  
Vídeo "Elas estão entre nós":  https://youtu.be/PIPBXwcjzc0

Sempre guiados pela missão de divulgação da importância das abelhas sem ferrão, criamos cursos de capacitação, e de 2007 para cá formamos muita gente, desde: amantes da natureza, apicultores, gente que gosta do campo, índios, pessoas variadas buscavam nossa ajuda.
Depois notamos aumentar outra classe de alunos que nos procuravam: professores, pesquisadores, estudantes de biologia, pessoal da imprensa e até gente de culinária e paisagismo.

De 2007 para cá a internet ganhou força como ferramenta de comunicação. Novas redes sociais apareceram, mais rápidas e de maior alcance. 
Se de um lado a informação passou a atingir centenas de pessoas instantaneamente, de maneira inversa, a informação passou a ser cada vez mais desprovida de conteúdo.

Com tanta informação, das mais variadas qualidades, serpenteando entre os grupos sociais, canais de youtube e em diversas matérias de reportagens, sentimos a necessidade de não deixar o escopo da nossa mensagem ser diluída, e as nossas queridas abelhas nativas passassem a ser vistas como um novo pet consumível da moda.

O caminho que encontramos foi continuar nossa missão de divulgação, mas com foco em um importante público que não atingíamos ainda: as crianças, formadoras do Futuro. 
Lançamos o projeto "Doces Sementes": um grupo de pessoas que passaram pelo nosso curso de capacitação e que recebem nosso apoio para levar informações corretas das abelhas sem ferrão às crianças, nos parques ou nas escolas.
Nos parques as crianças vibram ao ver as abelhas diretamente dentro das caixas. E para as escolas levamos as "Caixas Maquetes". 


Também temos uma apresentação específica para crianças, que pode ser moldada conforme a faixa etária da turminha.

Vocês não imaginam como essa turminha se sente valorizada ao final do "cursinho", quando recebem um certificado de compromisso de defensores e divulgadores das Abelhas Nativas! 

Os "Tios das Abelhas" e as "Tias das Abelhas", como são naturalmente chamados os associados que se dedicam a esta tarefa tão gratificante, ficam cada vez mais jovens com tanta energia positiva!

Com a visão no Futuro, e em nossa missão, a AME-RIO contratou um artista ilustrador quadrinista, Marcelo Tiburcio Vanni, e lançou em 21/set/2019 o GIBI: "As Abelhas Amigas".
Tiburcio é conhecido como o ilustrador da revista MAD. Mas também dos quadrinhos do suplemento infantil Pingo de Gente, e diversos outros trabalhos voltado para crianças ao longo de sua carreira.
Quando levamos para ele esse desafio, surpreendeu-se mas não se intimidou. Colocou sua criatividade a trabalho de nossa missão, e resultou nesse primeiro Gibi dedicado exclusivamente às crianças.



Agora esperaremos mais "verba colaborativa" para continuar a lançar outras aventuras das Abelhas Amigas!

Medina

sábado, 7 de setembro de 2019

Mais um Querido Meliponicultor no Jardim do Pai

Essa postagem é para marcar a chegada de mais um querido Meliponicultor nos Jardins do Pai.

Não podemos negar que nos fará falta a partida do nosso amigo Antônio Abreu, que agora passará a criar suas abelhas no imenso jardim dos mais limpos Lírios Brancos.

Fará falta sua dedicação com as abelhas nativas e igualmente a nobreza de ensinar a todos tudo que observava criteriosamente no seu contato diário com essas nossas amigas.

Ele não só vendia enxames, mas dava atenção, amor a todos seus clientes, que invariavelmente se transformavam em amigos.

Junho era o mês do Meliponário Abreu, mês da tradicional festa. Festa para abelhas que mergulhavam nas floradas das Astrapéias, e festa no prazer em recepcionar anualmente os associados para compartilhar este espetáculo.
Abreu era o meliponicultor, era o mestre, era o AMIGO, era o companheiro que ajudava sempre a todos, e no Céu brilhará entre as estrelas criando abelha e derramando mel de bençãos sobre todos os meliponicultores.

Obrigado Antônio Abreu!!
Descanse em PAZ!
Ame-RIO

  



domingo, 3 de março de 2019

TRIBUTO A PAULO NOGUEIRA NETO - PNN

25 de fevereiro de 2019, aos 96 anos de idade Mestre PNN se juntou a outros queridos meliponicultores em um Paraíso Doce e Dourado. Certamente lá de cima, o primogênito dos ecólogo brasileiros não ficará só observando, colocará as mãos à obra em prol da natureza do nosso querido Brasil.  

Meliponicultores de todo o BRASIL se organizaram para fazer uma homenagem ao PNN (Paulo Nogueira Neto) nesse sábado (02/03/2019), plantando um Pau Brasil.


Júlia Galheigo nos avisou sobre o movimento e nós da AME-RIO nos juntamos a esse tributo. 
Na falta do Pau Brasil, Júlia cedeu uma muda de Ingá edulis, que foi plantado no meio do meliponário do Parque da Catacumba, 
Estavam presentes o nosso atual presidente Carlos Ivan, a própria Júlia Galheigo e José Cláudio.



Muitos vezes a AME-RIO conseguiu estar presente aos memoráveis encontros promovidos na propriedade de PNN, onde Paulo Nogueira Neto e outros mestres da Meliponicultura como Mestre Cappas também participaram e dividiram seus conhecimentos. 





Todos os lugares em que houve o tributo está sendo marcado em um mapa.

OBS.: INGÁ vem do Tupi, e significa ”Sementes ensopadas ou empapadas”


"Uma trajetória ambientalista - Diário de Paulo Nogueira Neto":