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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Encontro de Gerações - Só preserva, quem conhece.


Na quarta-feira passada, a AME-RIO, representada por nosso Presidente, Pompílio Vieira de Souza e pelo nosso diretor secretário, Carlos Ivan. Siqueira, ministrou uma palestra para o Centro de Ensino Faria Brito, Unidade Meier - O Faria Brito é uma escola tradicional aqui do Rio de Janeiro, com unidades em diversos bairros. Eu tive o prazer de acompanhar os dois e participar de um evento por demais interessante.


Logo no início tive uma certa decepção, ao descobrir que, no grupo de cerca de 50 crianças e adolescentes, ninguém conhecia e nem tinha ao menos ouvido falar de nossas abelhas nativas.


Mas essa má impressão logo desapareceu e se transformou, ao notar a curiosidade com que os alunos acompanharam a explanação do Pompílio.


E depois um pequeno video sobre o assunto, mostrando nossas abelhas, seus ninhos, os potes de mel, os potes de pólen, etc...

Pompílio, assistindo o vídeo, entre os alunos.

Ao fundo o Carlos Ivan e os professores.

E quando o Ivan apresentou para eles uma colméia de Jataís, ao vivo, foi díficil convencê-los que ele precisava mantê-la fechada e ele só poderia mostrar as abelhas através das lâminas de acetato, com que ele previamente vedou as aberturas da colméia. Todos queriam que ele abrisse a colméia para comprovar que elas não tinham ferrão.
Mostrando a colméia de Jataís.


Foi uma pena, nós não termos como deixar a colméia lá por algum tempo tempo, pois se assim fosse, poderíamos ter levado uma colméia com antecedência e a instalado em algum lugar na escola, deixando as abelhas reconhecer o espaço, aí na hora do evento era só levar os alunos até lá, abrir a colônia e deixar que comprovassem que as nossas abelhas não são perigosas,  por conta própria. Depois, já a noite, era só recolher a caixa.


Essa palestra foi a convite da Prof. Andrea Carla Moura de Queiroz, coordenadora pedagógica da Unidade, acima vemos a Prof. Andrea, mostrando o Dicionário de Apicultura, de autoria do Pompílio e que ele ofereceu para a biblioteca da escola.


Depois da palestra, fomos recebidos pela Diretora da Escola, Prof. Antonieta Passos de Farias.



Além do dicionário, o Pompílio também ofereceu um vidro de mel para a Prof. Antonieta. A Prof. Andrea também tinha ganho um, mas ela deixou os alunos provarem e eles gostaram tanto que entraram várias vezes na fila, enquanto o mel não acabou tinha gente querendo mais.


Assim como a Prof. Andrea, a Prof. Antonieta também ficou bastante interessada nas Jataís que o Carlos Ivan levou para mostrar aos alunos do Faria Brito e nos disse que essa foi a primeira oportunidade para seus alunos conhecer de perto as abelhas nativas. 

Colocamos para a direção do Faria Brito que a AME-RIO estava totalmente a disposição daquela escola, para outras apresentações, inclusive com a possibilidade de mostrar as abelhas em caixa aberta, se assim elas o desejassem. 

Ivan, Pompílio, Winckler, Prof. Antonieta e Prof. Andrea.

No final nossa associação foi convidada para fazer uma mostra de abelhas nativas, no dia primeiro de outubro desse mês, quando a escola vai estar aberta também para os pais de alunos e seus amigos. O Pompílio prometeu que a AME-RIO se fará presente, levando dessa vez, além de Jatais, outras abelhas nativas do Rio de Janeiro, como Iraís, Mandaçaias, Uruçus amarelas e Guaráipos.

Na reunião do dia 27, lá no sítio do Antonio Abreu, o Pompílio nos contará melhor, sobre isso.

Um dos principais objetivos de nossa associação é a preservação de nossas abelhas nativas e dentro dessa  linha estamos prontos a levar às escolas e outras entidades, palestras, mostras de caixas e de abelhas, inclusive, quando possível, com degustação de méis de nossas nativas.
Nosso principal interesse é difundir o conhecimento sobre abelhas nativas, pois ...

"Só preserva, quem conhece".

UGA,

José Halley Winckler

2 comentários:

  1. Amigo Winckler e amigos da AME-Rio,

    parabéns pelo belo exemplo,pois só assim as nossas abelhas nativas e a natureza,de modo geral,terá mais chances de sobrevivência.

    Sem dúvidas,as abelhas nativas,são desconhecidas da maioria da polpulação,e temos que fazer a nossa parte para mudar essa realidade.

    Abraço.
    Paulo Romero.
    Meliponário Braz.

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  2. Quero parabenizar a AME-RIO pelo belo trabalho de divulgar as nossas abelhas nativas para os estudantes, pois sei que atraves da meliponicultura podemos firma uma educação ambiental de preservação do meio ambiente e de toda a biodiversidade.

    Abraço.

    Christiano Figueira
    Rio de janeiro
    http://abelhasdobrasil.blogspot.com

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