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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nova divisão de mandaçaias, povoando a caixa de vermiculita

Amigos,

Na última postagem, mostrei a foto de um ninho de mandaçaias que estava muito forte. Conforme tinha planejado, no outro dia resolvi fazer a divisão e aproveitei para testar a caixa de vermiculita que o Carlos Ivan construiu. Deu quase tudo certo, só tive um probleminha que poderia ter sido resolvido antes. Mas como dizem, é com os erros que se aprende. E eu tenho aprendido muito, nestes últimos dias.
Olhem só, que beleza, prontinho para ser dividido.
Foi fácil retirar os discos nascentes.
Ninho coberto, agora é só fechar a porta.
E vamos para a caixa nova!
Muito cerume.
Lembrei que forídeos podem atacar.
Uma caixa forte para doar as campeiras.
Caixa nova no lugar!
Agora é só fazer as abelhas sairem, que elas vão entrar direitinho...
Direitinho... nas caixas ao lado...
Nem uma só abelha entrou na caixa nova.
O jeito é escolher outra caixa para fornecer campeiras.
Mas lembrar de fechar a caixa ao lado!
E...
Não deu certo de novo, elas escolheram a terceira caixa para entrar.
 Aí resolvi pegar as campeiras dessa terceira caixa.

Dessa vez deu certo, mas eu precisei fechar a entrada de todas as outras caixas que estavam por perto. E deixei fechadas até a noite, no outro dia tinha bastante abelhas na caixa, acho que resolveram ficar. O maior problema deve ter sido o cheiro de cimento, principalmente na entrada, que tinha acabado de ser furada. Uma demão de tintura de geo-própolis provavelmente teria resolvido melhor. Na próxima vez vou lembrar disso.
Agora é só observar o desenvolvimento da colônia para ver se as mandaçaias se adaptam à caixa de vermiculita.

Uga,
José Halley Winckler

6 comentários:

  1. Prezado José Winckler,
    Parabéns pela caixa e pelo manejo.
    Uma sugestão que uso por aqui, coloco cerume da caixa que vai doar as campeiras na entrada da que vai recebe-las, para que o cheiro facilite o processo. As vezes faço até um canudo de cera que atravessa o buraco de entrada para ajudar ainda mais.
    Outra coisa, estas tampinhas de refrigerantes são para que finalidade? Acho que bolas de cerume fariam a mesma função, de maneira mais limpa, além de servirem como material para construção de outras estruturas do ninho.

    Att.,
    Ayrton - SP

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  2. Muito legal Winckler !
    Eu estava esperando este teste faz um bom tempo !!!
    Apesar da falta do verniz de geopopolis, vai ser bom para ermos como elas reagem diretamente sobre a vermiculita.
    Pelo menos, todos já aprendemos que precisa do tal verniz, afinal coitadas, mudar de um chalé de madeira rustico para um ap do seculo XXI de cimento .... é muita diferença para elas !!
    Abração
    Medina
    Continue mostrando o desenvolvimento delas !!k

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  3. Amigo Ayrton,

    Obrigado pelos parabéns, mas essa caixa não é criação minha,é do Carlos Ivan, que inclusive na última reunião da AME-RIO, demonstrou ao vivo como construí-la.
    Veja a matéria em http://ame-rio.blogspot.com/2010/10/quem-sabe-faz-ao-vivo.html
    Na terceira tentativa de pegar campeiras eu coloquei um pouco de cerume da caixa doadora na entrada, com certeza isso ajudou bem na aceitação da caixa.
    Quanto as tampinhas, uso-as apenas para que o ninho não fique encostado no fundo, com certeza bolinhas de cerume devem funcionar melhor, vou testar nas próximas divisões.
    Um abraço e obrigado,

    José Halley Winckler

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  4. Amigo Medina,

    Realmente o verniz de geo-propolis é essencial, senão dermos uma demão, o trabalho que dá colocar as campeiras para dentro é muito grande.
    Pode deixar, vou tentar fotografar o desenvolvimento da colônia e efetuar novas postagens aqui no blog.

    Um abração,

    José Halley Winckler

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  5. Parabéns pelo trabalho! Gostaria de saber o processo de aceitação da nova rainha do enxame novo. Agradeço desde já!

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    1. Essa caixa teve problemas para iniciar, uma semana depois de iniciar o processo ela estava com poucas campeiras, troquei de lugar com uma caixa mais forte e aí melhorou, a rainha iniciou a postura lá pelo 17º dia, mas por cerca de 4 meses a caixa desenvolveu de forma bem lenta, eu a troquei de lugar com outras caixas mais umas duas vezes, aos 50 dias e lá pelos 90 dias, depois chegou o inverno e eu não troquei mais de lugar, durante o inverno ela parecia fraca, mas ao sair do inverno ela começou a desenvolver melhor e hoje é uma das mais fortes, mesmo já tendo sido dividida.

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