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domingo, 29 de janeiro de 2012

Reunião da AME-RIO - Janeiro

Amigos da AME-RIO e Internautas,

Ontem, realizamos nas dependências da escola Wenceslao Bello, na Penha, Rio de Janeiro, a primeira reunião desse ano. Dessa vez não foi uma reunião de estudos, mas uma Assembléia Geral Ordinária, tratando mais de assuntos internos e urgentes de nossa associação. Vou tentar reproduzir aqui o que foi a reunião:

Por ser Assembléia Geral, a reunião precisava quorum para ser realizada, portanto não pode começar no horário previsto para as 9:00hs, precisando aguardar para o horário de segunda convocação, quando pode ser realizada com a presença de mais de um terço dos associados em dia com suas obrigações.

Enquanto se esperava o início da reunião a diretoria projetou algumas imagens de florações de plantas melíferas, entre elas uma esplêndida floração de Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), do latim "rogai-por-nós", que é uma cactácea, um cacto trepadeira com folhas. Tem espinhos e pode ser usada em cercas vivas, se desenvolvendo bem tanto na sombra como no Sol. Originária do continente americano, encontram-se variedades dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da região sudeste do Brasil, à Florida nos
Estados Unidos.
Vídeo disponibilizado por Oderno Teves

Segundo as tradições populares, o nome dessa planta teria sido criado por pessoas que a colhiam no quintal de um padre, enquanto ele rezava em latim: Ora pro nobis. O nome científico é uma homenagem ao cientista francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, e o termo aculeata vem do latim e significa espinho ou agulha.

É um vegetal rico em ferro e ajuda a curar anemias. Usa-se como o orégano, em forma de folha seca e moída. Também é usado no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional no combate à fome. Suas folhas são ricas em mucilagem, que contribui para o bom funcionamento do intestino.

Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata)

As folhas secas e moídas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas ou refogadas, acompanhando o prato principal. Outros usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Nas cidades históricas de Minas Gerais é servido cotidianamente, sendo considerada a planta mais popular.

Pela riqueza de sua floração em pólen e néctar, é considerado excelente planta melífera. Possui 25,4% de proteínas, sendo conhecido como "carne dos pobres", vitaminas A, B e C, rica em ferro e minerais como cálcio e fósforo.
Outro vídeo do Oderno, com enorme revoada de abelhas

A variedade com flores brancas é a mais adequada para consumo, e suas folhas podem ser ingeridas refogadas ou mesmo cruas, as flores também são comestíveis. A variedade comestível tem o miolo alaranjado e folhas pequenas e suculentas. Serve também para alimentação animal, in natura ou na ração, barateando os custos de produção.

O ora-pro-nobis é propagado por meio de estacas plantadas em solo fértil enriquecido com matéria orgânica e, depois de enraizadas, são transplantadas para o local definitivo.

O ora-pro-nobis não pode ser confundido com a variedade grandiflora ou a bleo que têm flores rosa (muito comuns no Brasil e difíceis de serem diferenciadas sem a florada.

Entre outros, também foi projetado um vídeo da Embrapa Amazonia Oriental, a respeito de Meliponicultura.



As 10 horas iniciámos a reunião, eu vou tentar descrever a mesma, mas vou precisar utilizar a memória, o responsável pela ata foi o Carlos Ivan, que secretariou a Assembléia, qualquer coisa eu corrijo depois.

A reunião foi aberta por nosso Presidente Andreas Dako, que relembrou o aniversário de 5 anos da AME-RIO, comemorado no dia 13 de Janeiro e também o aniversário da CBA, confederação master da apicultura e meliponicultura brasileira, que transcorre em 28 de Janeiro, data em que estávamos realizando nossa reunião. O presidente também parabenizou o Adalto Monteiro de Castro, nosso associado e que aniversaria neste mês.


Após as palavras iniciais, o Andreas indicou o Marco Antonio Guimarães para presidir a Assembléia, indicação aceita pela totalidade dos presentes e pelo próprio. O Marco Antonio convidou o Carlos Ivan Siqueira  para secretariar a Assembléia.


1) Dando inicio aos trabalhos da Assembléia, o Presidente passou a palavra ao Andreas, pedindo para ele explicar por que precisava que a Assembléia ratificasse seu nome, como Presidente da associação. O Andreas disse que embora tivesse sido eleito Vice-presidente, e portanto fosse por direito e de fato o sucessor de nosso finado Presidente Pompílio, seu nome não constava como Presidente em nenhum documento registrado. E como ele necessitava representar a Associação junto a órgãos oficiais e instituições financeiras, precisava ter um documento oficial da Associação dizendo que ele era o Presidente da AME-RIO. Pelo mesmo motivo ele pediu que os diretores indicados por ele, fossem confirmados oficialmente em seus cargos. Como nenhum dos presentes se opôs, o Presidente da Assembléia determinou que isso fosse lavrado em ata.


2) A seguir foram apresentadas as contas do período anterior e o parecer do Conselho Fiscal entregue pelo Presidente do Conselho Fiscal Sr. Pedro Paulo Peixoto.


O Presidente Andreas, com a concordância do atual diretor financeiro, Altino Silva Neves, apresentou os saldos financeiros da associação e discriminou o patrimônio referente às colmeias de abelhas sem ferrão que  possuímos apenas pelo número de colmeias, já que as mesmas só terão valor monetário se efetuada a venda.  A seguir o sócio Gesimar Célio leu o parecer do Conselho Fiscal que declara que as notas fiscais e o movimento apresentado pareciam corretos, apenas diverge do modo de apresentação do patrimônio em colmeias em poder dos associados.


Posta em votaçao as contas do período foram aprovadas pela maioria dos presentes.


3) Quanto a eleição de novo conselheiro para o Conselho Fiscal, foi levantado que o Conselho Fiscal já tem três suplentes eleitos, não sendo necessária nova eleição para completar os membros efetivos e por isso o presidente determinou que os membros remanescentes devem ser convocados para se reunir e apresentar a nova formação do conselho fiscal efetivo.

4) Quanto a indicação de quem deveria substituir o Presidente nos seus impedimentos e em caso de vacância do cargo, ficou decidido que deve ser cumprido o atual estatuto e portanto não existe sucessor em caso de vacância do cargo, portanto uma Assembléia Geral Extraordinária, precisará ser convocada, para eleição de Presidente e Vice-presidente para completar a atual gestão. Para substituir o presidente em caso de eventuais impedimentos, o estatuto já dá ao presidente o direito de nomear alguém para representá-lo em atividades internas e externas. De ato pronto o presidente indicou o Carlos Ivan Siqueira, como a pessoa encarregada de substituí-lo em eventuais necessidades.

5) Alteração do estatuto para inclusão da diretoria de divulgação: Ao ser feita a sugestão o associado José Winckler argumentou que não seria necessário, que um coordenador poderia ser nomeado para essa função. Concordando com a argumentação a Assembléia achou por bem deixar essa alteração para ser melhor estudada em uma próxima revisão do Estatuto.


6) Alterar os estatutos para incluir item que definisse como atribuição compulsória da diretoria a divulgação previa do Plano de Atividades Anual: O presidente Andreas pediu a palavra e argumentou que a seu ver um Plano Anual de Atividades não era factível, que isso já tinha sido divulgado em gestões anteriores e que precisou ser alterado no final, e que para divulgar um plano de atividades que contivesse expressões tipo "a ser confirmado" era melhor não divulgar nada. Que já tínhamos definido um calendário de reuniões e isso para ele parecia suficiente, se bem que o próprio calendário de reuniões precisou ser alterado, logo na primeira reunião, pois como não temos local próprio, dependemos de utilização de locais cedidos por terceiros e que estes não tem como confirmar programação com a antecedência pretendida. A Assembléia secundou a opinião expressa pelo Presidente Andreas.


7) Re-exame da decisão da AGO de janeiro do ano passado que criou novas categorias de sócios. Depois de extensas discussões a Assembléia decidiu extinguir a categoria de Sócio Especial 1, composta por sócios  inadimplentes a mais de 3 meses, que perdiam temporariamente os seus direitos, até solicitarem sua volta a categoria de sócio contribuintes, para isso precisariam fazer o pagamento de apenas 3 mensalidades. As categorias de Sócios Especiais 2 e 3 permanecerão, sendo entretanto renomeadas para Sócios especiais 1  e 2, e integradas por sócios que pediram afastamento e que durante o seu afastamento não terão obrigação de pagar mensalidades, mas não poderão usufruir dos direitos de sócios, voltando a categoria de contribuinte assim que pedirem o cancelamento do afastamento, para pedir o afastamento os sócios precisam estar adimplentes com suas obrigações. A outra categoria é constituída de estudantes ou ruralistas que comprovarem não ter como cumprir com a obrigação financeira dos associados contribuintes, estes associados poderão participar de todos os eventos e cursos da entidade, mas não tem o direito de voto ou de serem votados.


8) Formação de comissão encarregada de revisar, alterar e apresentar versão consolidada do Estatuto, a ser aprovada por Assembléia Geral. Essa proposição foi aprovada pela Assembléia que indicou os senhores Walter Gressler, Gesimar Célio dos Santos e José Halley Winckler para formar a referida comissão.

9) Concessão de títulos de sócios honorários e inclusão no Conselho de Ciência: a Assembléia confirmou as indicações do Prof. Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves e do Sr. Waldir Ribeiro Osório.

Depois disso foram tratados em assuntos gerais, alguns assuntos internos da diretoria e o Presidente da AGO, Marco Antonio, encerrou a Assembléia, solicitando ao secretário que todos os assuntos tratados fossem registrado na Ata, para que a mesma possa ser registrada.

Espero não ter esquecido nada mais importante.

Nossa próxima reunião será no dia 25 de fevereiro, no Parque Estadual da Pedra Branca.

UGA
José Halley Winckler

4 comentários:

  1. Eu não sei por que cargas dágua foram garimpar o nome de Waldir Ribeiro Osório para homenagear. O foram é muito relativo, isso foi coisa do penúltimo presidente que criou um fato consumado para a Diretoria.
    No que me couber, vou considerar uma missão de vida dizer a toda comunidade apimeliponica que tal cidadão é o maior exemplo de administrador irresponsável, tendo conseguido se perpetuar na presidência da Coapi-Rio por mais de vinte anos e levando-a à falência com perda de grande patrimonio construido por seus mais de 400 sócios ( hoje sem atuação ) em gestões anteriores.
    Fui Presidente de seu Conselho Fiscal por uma gestão e, mesmo apontando graves iniciativas prejudiciais à sociedade, fez ouvidos de mercador e não se corrigiu.
    Só a displicência dos órgãos fiscalizadores não encerrou as atividades da ex-maior cooperativa apícola do Brasil, devedora de mais de um milhão de reais ao erário público.
    Que esse ônus não seja dividido com os cooperados que nem sabem da ponta do iceberg.

    Gesimar Célio dos Santos

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  2. Prezado Gesimar,

    O seu comentário reflete a sua opinião pessoal e não pode ser secundado pela diretoria de nossa associação. Os fatos ora relatados, se corretos, ocorreram em período anterior a nossa gestão e em uma outra entidade que não a nossa.
    A homenagem prestada por nossa diretoria ao Waldir Osório, não se deve ao seu posto na Coapi-Rio e nem a qualquer atuação fora de nossa associação, a homenagem foi proposta por um Conselheiro, acatada pela Diretoria e, na reunião de sábado passado, referendada pela Assembléia Geral da AME-RIO, pelos conhecimentos de flora meliponícola do Sr. Waldir, o qual se propôs a dividir com nossos associados, já tendo apresentado várias palestras em nossas reuniões.
    Dessa forma, apenas uma nova decisão de assembléia pode levar a Diretoria rever sua posição em relação a homenagem feita ao Sr. Waldir Osório, pois agora a opção não é mais sua.

    Nosso site é aberto às postagens e aos comentários de nossos colaboradores e associados, que aqui podem se manifestar livremente. Mas frisamos que as opiniões emitidas em postagens e comentários são de responsabilidade do colaborador que os fez e podem não exprimir a opinião da diretoria ou da maioria dos associados.

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  3. Bom, já estou em entendimentos com o sócio proponente para apresentar as provas da malversação, arguindo se ele tinha conhecimento de tais feitos.
    Não dá para separar conhecimentos de flora meliponícola dos prejuizos mencionados, em que pese as referendações.
    Assumo pessoalmente a opinião expressada.
    Se fortes demais aos leitores, peço minhas desculpas.

    Gesimar
    RJ

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  4. Prezado Gesimar,

    Sugerimos que seus entendimentos com o sócio proponente e eventuais apresentação de provas se façam em particular ou então no forum correto que, a nosso ver, seria a Coapi-Rio e suas assembléias de cooperados. A AME-RIO é uma associação que trata de meliponicultura e não de apicultura e também não fazemos comercialização de produtos apícolas, objetivo daquela cooperativa. A Diretoria da AME-RIO não quer, e não lhe compete, interferir na administração de outras entidades. Quanto a homenagem prestada pela AME-RIO, só uma Assembléia Geral de Sócios poderá retirá-la.

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