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domingo, 20 de março de 2011

The Bee Man, no Rio de Janeiro

Amigos da AME-RIO e ABENAUTAS

Felizmente os "detetives" da nossa associação, depois de longas buscas, conseguiram localizar o hotel, em que se hospedava o nosso amigo australiano, o Robert Luttrell,  o Bob the Bee Man, na manhã deste sábado, o Medina e sua família meliponicultora buscaram o Bob no hotel e o trouxeram de carro até ao Meliponário- Escola.

Já estávamos iniciando a reunião quando eles chegara e o Bob foi recebido com uma salva de palmas, realmente, emocionante e espontânea. Que alegria......

Feitas as apresentações de praxe, pelo Presidente da AME-RIO, convidamos ao Bob a fazer a palestra prometida, que acabou sendo feita em inglês, com a tradução para o português feita de imediato, por um excelente tradutor, o Flavio Geo, nosso associado, que se vê na foto ao lado do Bee-Man.

Com muita descontração o palestrante fluiu em detalhes sobre as abelhas australianas, falou das diferenças e teceu comentários de como estão atrasados os estudos científicos sobre ASF por lá.

Acabada a palestra fomos todos almoçar numa boa churrascaria local, também vai uma foto da mesa com Bob e os demais associados.

Voltando do almoço nada melhor do que iniciar pelo manejo da caixa com mandaçaias, que desde as primeiras horas estavam lá postas , aguardando a colheita de mel.

O Bob foi convidado a empunhar o extrator tupiniquim (tampinha milagrosa), e colheu o delicioso mel das mandaçaias.

O Bob colheu um vidro, e depois colhemos com os outros extratores, o manual do Medina, com bomba a vácuo, e o elétrico, também feito pelo Medina.

O Bob fez questão de experimentar o uso de todos os extratores. Ao todo foram colhidos 3 vidros de 250 gramas e mais um pouquinho num quarto vidro.

Desta caixa colhemos todo o mel, pois desejávamos fazer a transferência do enxame, da caixa já apodrecida para outra nova e de tamanho mais apropriado para a espécie.

Operação feita com muita correção pelo vice-presidente Andreas, acompanhado pela atenta observação do Bob.

Nestas alturas até os micos estrela que freqüentam as árvores e a varanda de nosso Meliponário Escola, sendo observadores constantes de nossas reuniões, estavam curiosos.

E o Bob não se fez de rogado, lá se foi... dialogar e fotografar a inesperada visitação...

Também a nossa câmera flagrou o momento descontraido do nosso amigo australiano, vejam nas fotos.

Depois tivemos uma palestra sobre o Projeto Uruçus Amarelas, já em ampla sala, interna, onde se fizeram as projeções das imagens das colmeias, em várias fases, do Projeto Uruçu Amarela.

Belas fotografias, sempre comentadas pelos participantes e com perguntas dos mais curiosos, incluindo nestes, o Bob, que chegou a visualizar realeiras em vários potes de mel.

Realmente as formações tinham aparência de realeiras, mas são apenas acúmulos residuais de cera, em forma de bico, formação sempre encontrada nos potes das uruçus amarelas.

FINALMENTE FOMOS PARA A PENÚLTIMA ETAPA PROGRAMADA: O concurso de mel.

Daí, novamente, demos trabalho braçal ao "reluzente" Bee-Man , com seu colete australiano, cheio de imagens de abelhas, discos, ninhos, entradas etc, tem de tudo naquele colete...

Um belo enxame de uruçus amarelas, cheio de potes de mel, que seria colhido pelo ilustre visitante, o Bee-Man e assim colheu rapidamente um vidro de 250 gramas do precioso mel. O Bob contou os potes onde retirou mel, 26 no total.

Então ja estavamos com todas as amostras de méis necessárias para o concurso, e assim os méis foram posicionados em mesas, com a mesma identificação na célula de julgamento, também nos anexos.

Ligeira explanação de como deveríamos desenvolver a degustação e por meia hora divagamos entre os potes de méis, cada um de nossos juízes (participantes) provando e fazendo exclamações de satisfação e os inevitáveis comentários: "hum...", "este é delicioso...", "uma acidez no ponto certo...", "este tem um gostinho de quero mais", etc, etc..., comentários que em concursos oficiais são terminantemente proibidos, mas não neste , onde fazíamos uma gostosa festa entre amigos...

Finalmente foi feita a apuração do resultado, sagrando-se Campeão o mel de uruçus nordestina, trazido pelo Flavio Geo, do sertão de Pernambuco. O mel de mandaçaias, colhido pelo Bob, ficou em segundo lugar, realmente este estava com uma deliciosa acidez, que, no meu paladar, ficou em primeiro lugar.

A melhor fase, o próximo passo do concurso: cada um iria degustar o mel que apontou como o melhor, cobrindo um delicioso queijo catupiry. E assim foi feito.

Finalmente sorteamos entre os presentes as sobras os méis que foram a julgamento, uma total satisfação.

A última etapa programada foi a distribuição de colméias da AME-RIO, do Projeto Mandaçaia, o único que quis receber suas duas colméias, neste dia, foi o Dr. Sérgio Magarão, ex-reitor da Universidade do Rio de Janeiro.

Foram feitas as despedidas e todos se foram... torcendo que, chegue logo o nosso próximo encontro.

O Bob ainda recebeu um vidro do delicioso mel de mandaçaias que colheu e foi levado de volta ao hotel por nossa associado José Winckler, que prometeu acompanhá-lo até um shopping, pois ele pretendia comprar um novo carregador para seu notebook.

Abraços a todos,

Pedro Paulo Peixoto






























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