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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Homenagem a memória do Pompílio

Amanhã dia  27  de outubro completa um ano de falecimento do nosso companheiro Pompílio Vieira de Souza.
Gostaria de fazer uma homenagem a memória do Pompílio apresentando  este texto que ele distribuiu em uma  reunião da AME-RIO.
 Uma pessoa que aprendi  a respeitar e admirar.
Carlos Ivan
Pompílio no dia de sua posse e parte da diretoria da AME-RIO 
                                                           
                                                                                    É BOM SER BOM

Um certo dia li um pequeno tópico numa revista sobre um acidente e resolvi transformar numa pequena história real e comovente, um exemplo para que não percamos as esperanças e encararmos os obstáculos como um desafio e o tempo com fé, resolução, alegria, paz e amor, na certeza de grandes realizações no futuro.

O personagem era FLEMING, um pobre camponês escocês que trabalhava na sua lavoura para ganhar a vida e sustento da família.

Suas terras ficavam próximo à uma fazenda de um homem muito rico, mas parte das suas terras eram pantaneiras e alagadiças, mas não se conheciam.

Certa hora o escocês ouviu um pedido desesperado de socorro, aparentemente de uma criança, vindo do pântano nas proximidades de suas terras.

O senhor FLEMING largou sua ferramenta e correu para o local. Lá chegando, avistou a criança afundando no lodo pouco a pouco acima da cintura, numa lama negra, e o menino afundando aos poucos e gritando, tentando se afastar da morte.

O senhor FLEMING angustiado e com grande dificuldade conseguiu salvar o menino, aconselhando-o que fosse para casa e contasse aos pais, sem procurar saber quem eram seus pais e o menino.

No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chegou à humilde casa do escocês. Um nobre elegantemente vestido sai e se apresenta como pai do menino que o senhor Fleming havia salvado, mas sem se identificar.

“Eu quero compensá-lo”, disse o nobre. “Você salvou a vida do meu filho”.

“Não, eu não posso aceitar pagamento pelo que fiz”,respondeu o escocês, recusando todas as ofertas.

Naquele momento, o filho do escocês veio à porta do casebre e encostou-se ao pai.

“É seu filho?”, perguntou o nobre.

“Sim”, respondeu orgulhosamente o escocês.

“Eu lhe ofereci várias recompensas e o senhor não aceitou! Então vou lhe fazer uma proposta:  Deixe-me dar ao seu menino educação escolar. O internarei no melhor colégio de Londres até se formar e assumo todas as despesas”.

“Se o rapaz for como seu pai crescerá e será um homem do qual você terá muito orgulho”. Apesar das dificuldades para visitar o filho interno e distante, o pai aceitou interna-lo numa grande escola.

No colégio o rapaz dedicou-se ao máximo, galgando com sucesso todos os períodos.

Tempos depois o filho do camponês formou em medicina no St. Marys Hospital Medical School, de Londres, dedicando-se também à pesquisas até realizar na época, a sua gigantesca obra, ficando conhecido no mundo inteiro como o notável ALEXANDRE FLEMING, o descobridor da Penicilina e trabalhando como médico nos melhores hospitais de Londres.

Dezenas de anos depois o filho do nobre estava gravemente enfermo com pneumonia foi conduzido ao famoso Dr. FLEMING e em pouco tempo o paciente teve alta curado da enfermidade.

O senhor RANDOLPH, de avançada idade, perguntou ao médico o custo do seu trabalho, e o médico respondeu que não cobrava a ninguém. Só recebia do hospital onde era funcionário. Disse o Dr. FLEMING: “Quem curou o paciente foi a Penicilina”. Mas é curioso não aceitar a recompensa.

O Dr. Fleming disse-lhe: “Eu estudei e me formei, não paguei nada, tudo era pago por empresas de um nobre que possui uma fazenda próxima as antigas terras dos meus pais já falecido, cujas terras foram vendidas por parentes. Mas procurei saber quem pagou meus estudos e sempre me foi ocultado.”

“Só sei que no passado um senhor que tinha uma carruagem de luxo, procurou meu pai querendo gratificá-lo por ter salvado seu filho num atoleiro”.

O velhinho, estarrecido, nervoso perguntou ao médico: “Então o senhor é o filho de um tal escocês.” Orgulhosamente disse o médico ao pai do paciente!

“Sei que esse senhor me levou para estudar num grande colégio e nunca mais o vi”, disse o DR. FLEMING, o descobridor da Penicilina. “Pelo coração daquele senhor e pelo ato de meu pai nunca cobrarei consulta, mas quero o nome do ex-paciente!”.

O senhor em lágrimas, respondeu: “ Eu sou RANDOLPH CHURCHILL, como o senhor já sabe, e o então menino que o senhor salvou é o senhor WINSTON CHURCHILL, meu filho!” Uma das grandes promessas da Inglaterra. E mais tarde, na época da 2ª Guerra Mundial era o 1° Ministro da Inglaterra.

Emoções e lágrimas afloraram naquele momento.

ALERTA

Alguém disse certa vez que “A gente colhe o que planta”.

Realmente poderia ser assim. Porém é necessário sem um boa semente, o local ser próprio e a terra fértil. Do contrário o plantio não germina, ou então não cresce.

No associativismo apícola ou melipônico, o importante é saber ouvi, frequentar as associações ( reuniões), simpósios e congressos, procurar aprender o máximo possível e trabalhar com dedicação, amor, como se não precisasse de dinheiro. Transmitir o que é proveitoso, sem interesse pessoal, pois como disse Confúcio: “O homem superior procura o que é certo – o homem inferior procura o que dá lucro.”

A sábia abelha nos dá o exemplo: “Todas trabalham pelo enxame como também todas trabalham na defesa e ajuda de uma só”. Por isso o enxame é a família mais perfeita existente sobre a Terra.

Na apicultura e na meliponicultura deve ser assim. Ao término do curso básico, deve ingressar numa associação, vincular-se a federação estadual e a Confederação Brasileira requerendo a sua Carteira Nacional de Apicultor ou Meliponicultor.

Se não gosta de um certo dirigente ou da administração, deixe de lado seu modo e observe o que ele faz de bom. Ele está ali por ter sido, escolhido ou eleito, e se foi escolhido é bom.

Não se preocupe com o que a entidade ou aquele dirigente podem oferecer, procure apenas ser útil às abelhas, aos dirigentes e à coletividade, que a Natureza agradece.

Atenda os iniciantes docilmente, sem visar retorno. Um bom apicultor ou meliponicultor poderá ser um grande dirigente. Ajude as pessoas sem esperar nada em troca.

Ame a vida e ao semelhante, como se você nunca tivesse uma decepção e o bom retorno será certo.

O senhor Deus seguirá seus passos e fará justiça para mostrar que: “É Bom se bom”!

                                          Pompílio Vieira Souza

Um comentário:

  1. Com essas palavras mostra, um homem preocupado,com o seu tempo,amante das abelhas e da Natureza,foi um grande meliponicultor.
    Abraço
    Rivan Fernandes
    Macaiba/RN

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