Como muitos já devem saber, a AME-RIO vem oferecendo seus serviços ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, propondo a criação de um meliponário de visitação e proteção das abelhas nativas existentes naquela instituição.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é uma instituição bicentenária, na verdade ele foi criado em 1808, por D. João, quando da vinda da família real para o Brasil. Vamos conhecer um pouco dessa história:
Histórico
"Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe Regente na época, mais tarde D. João VI. Com a ameaça da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte em Portugal, a nobreza portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou a sede do governo no Rio de Janeiro. Entre outros benefícios, a cidade ganhou uma Fábrica de Pólvora, construída no antigo Engenho de Cana de Açúcar de Rodrigo de Freitas.
"Encantado com a exuberância da natureza do lugar, aí D. João instalou o Jardim, que em 11 de outubro do mesmo ano, passou a Real Horto. Por um erro histórico acreditava-se que as primeiras plantas tinham sido trazidas do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas.
![](http://ebendinger.jbrj.gov.br/fotos/15.jpg)
"O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi fundado em 13 de junho de 1808 pelo Príncipe Regente dom João. Sua criação tinha como objetivo introduzir e aclimatar plantas trazidas de outros continentes. Estabeleceu-se ao longo do tempo como uma Instituição Científica, hoje é Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
"Com uma área total de 137 hectares, 54 hectares abrigam coleções vivas de plantas nativas e exóticas compreendendo cerca de 8 mil espécies de mais de 200 famílias botânicas, com aproximadamente 35 mil exemplares e um acervo histórico com edificações, monumentos e esculturas. Os 83 hectares restantes representam cobertura vegetal característica da Floresta Pluvial Atlântica".
"Com uma área total de 137 hectares, 54 hectares abrigam coleções vivas de plantas nativas e exóticas compreendendo cerca de 8 mil espécies de mais de 200 famílias botânicas, com aproximadamente 35 mil exemplares e um acervo histórico com edificações, monumentos e esculturas. Os 83 hectares restantes representam cobertura vegetal característica da Floresta Pluvial Atlântica".
Cumprindo o seu plano de atividades, foi realizada hoje, a visita dos associados da AME-RIO ao Jardim Botânico.
Foi um passeio delicioso, alguns o fizeram a pé, os menos audazes, em dois carrinhos eletricos, abertos, guiados por estudantes travestidos de guias de turismo ambiental e motoristas.
O alto clero de nossa entidade escolheu logo o carro da bela guia, Nadine, estudante de biologia marinha, no outro carrinho um estudante grandalhão e barbudo esforçou-se para ter a mesma simpatia da Nadine e, a seu modo, o fez.
O Sérgio Magarão, que mora ao lado do Jardim Botânico, prontificou-se a ajudar o grupo no que visitar, e surpreendeu a todos, trazendo a frota de carrinhos, que afinal não foi suficiente para levar todo o grupo, o Winckler, o Medina, inventor da melhor bomba colhedora de mel, sua esposa Sandra e nossa mais jovem meliponicultora, Mayara, que desejavam descobrir ninhos de abelhas, prontificaram-se a seguir a pé. E logo eles receberam a companhia do nosso fotógafo, o Carlos Ivan, e do Altino. Mas este último, na primeira parada, abandonou os infantes e bandeou-se para o grupo motorizado.
Os carrinhos paravam nos pontos principais, o pessoal descia, fotografava e deliciavam-se com os relatos minuciosos da bela estudante e de seu guapo colega.
Tem o jardim dos Beija-Flores, o Jardim Mexicano e muitos outros sempre belos e floridos, no último, o Jardim Japonês, encontramos o segundo ninho de abelhas nativas, localizados pela Maria Luiza, parecia ser uma plebeia.
O primeiro ninho, foi identificado como de uma espécie de partamona, no pé de uma soqueira de bambus.
O Jardim Botânico merece toda a nossa colaboração para fazermos lá o Jardim das Abelhas Nativas Brasileiras, um pequeno meliponário com caixas educativas e visitaveis, através de vidros. Com certeza isso valorizaria bastante os passeios de seus visitantes e poderíamos efetuar um levantamento de todos os locais onde houvesse ninhos de abelhas nativas, identificadas num pequeno mapa, que pudesse ser útil a estudantes de insetos, abelhas e outros polinizadores.
Foi um ótimo passeio, e se alcançarmos nosso intento, com certeza se tornará muito melhor.
No final o Pompílio presenteou nossa Guia com a abelinha dourada da AME-RIO.
Fotos e textos retirados do Site do Jardim Botânico, de mensagens do Pedro Paulo, do Medina e do Winckler, além de fotos cedidas pelo Carlos Ivan.
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