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sábado, 27 de fevereiro de 2010

O Belo Jardim Botânico do Rio de Janeiro


Como muitos já devem saber, a AME-RIO vem oferecendo seus serviços ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, propondo a  criação de um meliponário de visitação e proteção das abelhas nativas existentes naquela instituição.


O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é uma instituição bicentenária, na verdade ele foi criado em 1808, por D. João, quando da vinda da família real para o Brasil. Vamos conhecer um pouco dessa história:

Histórico

"Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe Regente na época, mais tarde D. João VI. Com a ameaça da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte em Portugal, a nobreza portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou a sede do governo no Rio de Janeiro. Entre outros benefícios, a cidade ganhou uma Fábrica de Pólvora, construída no antigo Engenho de Cana de Açúcar de Rodrigo de Freitas.


"Encantado com a exuberância da natureza do lugar, aí D. João instalou o Jardim, que em 11 de outubro do mesmo ano, passou a Real Horto. Por um erro histórico acreditava-se que as primeiras plantas tinham sido trazidas do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas.
Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram aqui vieram, na verdade, das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João1. Entre elas, estava a Palma Mater (Roystonea oleraceae), a lichia, fruta-pão (Artocarpus altilis), craveiro-da-Índia (Eugenia caryophyllati), jaqueira (Artocarpus heterophyllus).

"O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi fundado em 13 de junho de 1808 pelo Príncipe Regente dom João. Sua criação tinha como objetivo introduzir e aclimatar plantas trazidas de outros continentes. Estabeleceu-se ao longo do tempo como uma Instituição Científica, hoje é Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

"Com uma área total de 137 hectares, 54 hectares abrigam coleções vivas de plantas nativas e exóticas compreendendo cerca de 8 mil espécies de mais de 200 famílias botânicas, com aproximadamente 35 mil exemplares e um acervo histórico com edificações, monumentos e esculturas. Os 83 hectares restantes representam cobertura vegetal característica da Floresta Pluvial Atlântica".



Cumprindo o seu plano de atividades, foi realizada hoje, a visita dos associados da AME-RIO ao Jardim Botânico. 

Foi um passeio delicioso, alguns o fizeram a pé, os menos audazes, em dois carrinhos eletricos, abertos, guiados por estudantes travestidos de guias de turismo ambiental e motoristas.


O alto clero de nossa entidade escolheu logo o carro da bela guia, Nadine,  estudante de biologia marinha, no outro carrinho um estudante grandalhão e barbudo esforçou-se para ter a mesma simpatia da Nadine e, a seu modo, o fez. 

O Sérgio Magarão, que mora ao lado do Jardim Botânico, prontificou-se a ajudar o grupo no que visitar, e surpreendeu a todos, trazendo a frota de carrinhos, que afinal não foi suficiente para levar todo o grupo, o Winckler, o Medina, inventor da melhor bomba colhedora de mel, sua esposa Sandra e nossa mais jovem meliponicultora, Mayara, que desejavam descobrir ninhos de abelhas, prontificaram-se a seguir a pé. E logo eles receberam a companhia do nosso fotógafo, o Carlos Ivan, e do Altino. Mas este último, na primeira parada, abandonou os infantes e bandeou-se para o grupo motorizado.

Os carrinhos paravam nos pontos principais, o pessoal descia, fotografava e deliciavam-se com os relatos minuciosos da bela estudante e de seu guapo colega. 

Tem o jardim dos Beija-Flores, o Jardim Mexicano e muitos outros sempre belos e floridos, no último, o Jardim Japonês, encontramos o segundo ninho de abelhas nativas, localizados pela Maria Luiza, parecia ser uma plebeia. 

O primeiro ninho, foi identificado como de uma espécie de partamona, no pé de uma soqueira de bambus.

O Jardim Botânico merece toda a nossa colaboração  para fazermos lá o Jardim das Abelhas Nativas Brasileiras, um pequeno meliponário com caixas educativas e visitaveis, através de vidros. Com certeza isso valorizaria bastante os passeios de seus visitantes e poderíamos efetuar um levantamento de todos os locais onde houvesse ninhos de abelhas nativas, identificadas num pequeno mapa, que pudesse ser útil a estudantes de insetos, abelhas e outros polinizadores.

Foi um ótimo passeio, e se alcançarmos nosso intento, com certeza se tornará muito melhor. 

No final o Pompílio presenteou nossa Guia com a abelinha dourada da AME-RIO.

Fotos e textos retirados do Site do Jardim Botânico, de mensagens do Pedro Paulo, do Medina e do Winckler, além de fotos cedidas pelo Carlos Ivan.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Alguns Blogs Super-interessantes

Meliponários
(Relação não exaustiva)
    


Meliponário do Sertão  do nosso amigo Kalhil Pereira França


 Meliponário Capixaba do nosso amigo João Luiz Teixeira Santos

Méliponário Abelhas do Sul do nosso amigo José Carlos Wegrzinoski

Meliponário Alencar do nosso amigo Francisco Carlos Alencar




















 Meliponário Braz do nosso  amigo Paulo Romero 


 Meliponário Mantiqueira do nosso amigo Luiz Fernando


 Meliponário Mato Grande - RN do nosso amigo Obede Silva




Todas as fotos deste post foram retiradas dos sites mencionados.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prática de Melhoramento Genético em Abelhas Sem Ferrão

melhoramento genético é um processo utilizado na produção de plantas ou animais para a obtenção de indivíduos ou populações com características desejáveis, a partir do conhecimento do controle genético destas características e de sua variabilidade.

Fundamentalmente, a melhoria genética se processa com base na escolha correta daqueles que participam, ou melhor dizendo, daqueles aos quais é dada a possibilidade de participar, do processo de constituição da geração seguinte. Isso vale para a escolha dos indivíduos que produzirão filhos, ou mesmo, para escolha de raças.

A observação de muitas gerações vai nos permitir identificar características de alta herdabilidade, ou de baixa herdabilidade.

Uma das maneiras de fazermos seleção genética de abelhas é selecionando os enxames com as características que desejamos, ex: os melhores considerando o tamanho dos potes de mel; os melhores considerando o desenvolvimento da colônia e população de abelhas; ou os melhores considerando a quantidade de mel produzida..

Já quando da formação dos enxame podemos observar algumas destas caracteristicas.

Nos enxames que desdobramos em  jan/2010 e  fev/2010, comparando suas características, é possível observar algumas diferenças.

Por exemplo entre estes dois enxames. 



Verificamos que o que está abaixo começou a produzir potes  bem maiores que os observados normalmente nesta espécie de abelhas, mandaçaias. 




Caso, ao se tornar adulto, o enxame venha a manter ou melhorar esta performance, com certeza será  transformado em uma matriz e seus discos serão utilizados  para a produção  de rainhas. 
Assim começaremos a observar se a sua prole manterá estas mesmas características. Em acontecendo, possivelmente teremos obtido uma nova linhagem a ser multiplicada.



O objetivo-fim de um programa  do melhoramento genético é  a combinação de características presentes no animal, que se procura melhorar.  


Depois de definido o objetivo principal do programa de melhoramento, deve-se adotar um critério de seleção - característica a ser medida, a partir de qual será feita a escolha do indivíduo.  Esse critério de seleção pode ser a combinação de várias características, resultando, assim, num índice final de seleção.

Fotos e textos retirados de mensagem enviada por Pedro Paulo Peixoto ao grupo ABENA e resultados de pesquisas efetuadas na Internet.